Meus Sons

domingo, 31 de março de 2013

E mais uma vez ela se esqueceu de abrir a janela e ver o sol nascendo,

‘E mais uma vez ela se esqueceu de abrir a janela e ver o sol nascendo, enquanto esperava a lua brilhar no céu de novo. Inconstante.  Queria lentamente se esquecer de tudo, se esquecer de ver como as horas passam e com elas os segundos, consumindo lentamente aquilo que sempre quis manter resguardado em si,  seu tempo.  Se esquecer das histórias que embalavam risos e memórias, que até então pareciam não ter mais sentido algum.  De todas as vezes que se esquivou da coragem pra deixar que o medo tomasse proporções catastróficas que nunca a deixariam caminhar apenas com o coração. Se esquecer dos erros e fracassos de uma vida e os acertos ou supostos que se tornaram fundamento de glória, em vão.  Se esquecer dos planos e sonhos insólitos que outrora a levavam as alturas em brusca queda.  Se esquecer da relativa razão que por muitas vezes a fez distante de si mesma.  Das juras e versos convictos e da rotina incessante e a constância de todo seu patético repetimento.  Se esquecer  de seus enganos e seus choros escondidos.  Das dores profundas e de toda saudade sentida. De ter que aprender a lidar com a perda e aprender que as pessoas não são eternas.  De suas verdades, suas crenças e dogmas, suas mudanças repentinas e sua perseverança naquilo que sentia.  Se esquecer da liberdade abstrata que nem sabia que existia.  Da solidão de suas palavras e na plena redundância de seus pensamentos.  Se esquecer  das vezes que se machucou e de tudo o que a fez querer  se vingar.  Se esquecer  de quando ficou a mercê de seus pensamentos.  De quando sentiu que faltava alguma coisa, mesmo com o todo aparentemente completo. De quando apenas lhe restou forças pra chorar. Se esquecer das vontades repentinas, dos risos inconstantes.  Se esquecer do desejo as vezes de fugir e deixar tudo pra traz. Das noites em claro pensando, dos dias mal dormidos por falta de sonhos  ou por querê-los assim acordada.  Das expectativas que a vida lhe trazia. Da cor, da luz, do ar, da melodia. (…) queria sim se esquecer de si mesma e aprender que nem sempre a lua permanece no céu, mais o sol sempre nasce pronto a mostrar o recomeço de um novo dia. Este pleno em si, ou perdido em seus esquecimentos; *Giih Spoladore

Esta sou eu .... Eu não vim com um manual ...


‘Eu não vim com manual. Não sei te dizer exatamente sobre minhas ações, não sei dizer quando irei rir ou chorar, quando algo irá me impressionar, quando vou deter minhas palavras e manter aquele silêncio implacável ou  irei desabar rios de conversas e pensamentos. Na verdade as vezes acho que eu mesma não sei quase nada sobre mim. Não sei quando vou me apaixonar ou me decepcionar. Não sou nada programável. Tenho minhas limitações e muitos medos, sou insegura e me acho feia, quase todas as manhãs. Espero das pessoas, na maioria das vezes, e quase sempre canso de esperar. E apesar de mudar tanto com o tempo, as vezes continuo a mesma garotinha de sempre, que se abriga em um abraço apertado e se sente confortável assim. Que insiste em chorar escondido quando nada em volta da certo e mesmo transparente de que nada está bem, sempre insite que ‘não é nada demais’. Que sente saudades o tempo todo, sem nem saber ao certo o porquê e a qual nunca aprendeu a lidar e nem a dizer o que sente, por ingenuidade e imaturidade, mais tenta fazê-lo com melhores intenções possíveis. que goste que as pessoas se preocupem e se mantenham o mais proximo possivel. A que tem o coração acelerado em todos os beijos,sendo roubados ou óbvios, abraços e até olhares, . Que gosta de andar de mãos dadas e de se sentir segura. Que não acha o silêncio uma coisa ruim, mesmo raro por na maioria das vezes cantarolar suas incançaveis e preferidas canções de sempre. Que goste de sorrir e goste de olhares que digam o que palavras as vezes não sejam capazes de dizer, tem sonhos malucos e planos mirabolantes. Que adore fazer novos amigos e acha engraçado as coincidências da vida. Tenha mania de mecher no cabelo o tempo todo e de cutucar as pessoas, fazer caretas no espelho e rir disso sozinha. Que tem milhares de histórias engraçadas e que não consegue nem sequer contar uma piada sem rir antes do fim. Goste de ver fotos antigas e sempre queira voltar no tempo e reviver muitas coisas, lembrando-as. E por mais completa que as vezes pareça, sente que falta algo. Que goste de fazer coisas diferentes e de rir, o tempo todo, de tudo. Que não sabe se definir como ‘timida’ou ‘extrovertida’, por sempre depender do momento. Que tem vários, vários e vários desejos. Que goste muito de chocolate, mesmo achando que precise de dietas regradas. Mais que torce o nariz pra verduras. Que goste de desenhar em tudo e de pedaços de músicas que digam aquilo que sente. E que goste sim de ser um tanto quanto antagônica, vezes simples e outras complexa. incomum. […] ‘Giih Spoladore

Já não faz mais diferença meu meio-sorriso pra mostrar que estou bem....

’ Hoje senti sua falta mais que o habitual. O dia acordou nublado, como minha singela vontade de infrentá-lo como todos os outros. Já não faz mais diferença meu meio-sorriso pra mostrar que estou bem ou o apressar-me em tudo para aparentar-me sã, são sempre as mesmas coisas, o tilintar dos ponteiros do relógio, as mesmas palavras e o mesmo cansaço, sem sequer se esquecer daquela nostalgia, que invade meu corpo e mente debatendo cada pequeno e mero detalhe, sem que eu possa me esquecer de você como sempre supus que assim o faria.’ Giih Spoladore
’ Hoje senti sua falta mais que o habitual. O dia acordou nublado, como minha singela vontade de infrentá-lo como todos os outros. Já não faz mais diferença meu meio-sorriso pra mostrar que estou bem ou o apressar-me em tudo para aparentar-me sã, são sempre as mesmas coisas, o tilintar dos ponteiros do relógio, as mesmas palavras e o mesmo cansaço, sem sequer se esquecer daquela nostalgia, que invade meu corpo e mente debatendo cada pequeno e mero detalhe, sem que eu possa me esquecer de você como sempre supus que assim o faria.’ Giih Spoladore

Quero um coração inquebrável.

‘Quero um coração inquebrável. Á prova de erros, palavras duras, ausências, frieza de emoções e resistente a balas. Quero um coração que aguente as ondas, feito de vidro temperado, daqueles que suporta tempestade, os humores das marés humanas, puxando e repuxando expectativas como um fio. Mais que nada. Tenho um coração de manteiga […] ele é feito de cristal, matéria-prima de princesa. Ele bate, trinca, corrompe as horas, tem pulsações desenfreadas, rebela-se sem aviso[…]. Como não vivo sem paixão, a fada dos mosaicos ensinou-me a colar os caquinhos. Assim trago no peito uma obra de arte ou, em outras palavras, um coração vermelho, maduro, cheio de lembranças, climas, paisagens, cortes, suturas, quinas, saudades e que permanece quase, quase inteiro’ (Célia Musilli)
‘Quero um coração inquebrável. Á prova de erros, palavras duras, ausências, frieza de emoções e resistente a balas. Quero um coração que agüente as ondas, feito de vidro temperado, daqueles que suporta tempestade, os humores das marés humanas, puxando e repuxando expectativas como um fio. Mais que nada. Tenho um coração de manteiga […] ele é feito de cristal, matéria-prima de princesa. Ele bate, trinca, corrompe as horas, tem pulsações desenfreadas, rebela-se sem aviso[…]. Como não vivo sem paixão, a fada dos mosaicos ensinou-me a colar os caquinhos. Assim trago no peito uma obra de arte ou, em outras palavras, um coração vermelho, maduro, cheio de lembranças, climas, paisagens, cortes, suturas, quinas, saudades e que permanece quase, quase inteiro’ (Célia Musilli)

sexta-feira, 29 de março de 2013

De agora em diante confiar só em Deus!


Sera sempre assim!

Quanta maquiagem é necessária pra esconder feridas,


Ela permanecia evitando tudo em sua volta, se afogava em dores profundas, corria contra o tempo, se afogava no esquecimento. Tentava diminuir tal dor, mas nada lhe satisfazia como antes. Tudo havia mudado. Existiam cicatrizes, marcas de dores, marcas do passado na qual ela tentava esconder. Quanta maquiagem é necessária pra esconder feridas, garota ? Talvez muitas. Talvez nenhuma. Ou talvez nada esconda.. Permanecia intacta ao pensar nos erros. Tentava disfarçar este medo, mas um arrepio sobia sobre suas costelas e este era resultado de medo. Só o que lhe restava dentro dela, era medo e dor. Passava um lápis para disfarçar as olheiras que causava as noites de choro, passava uma base no rosto para não notarem como estava pálida, usava blusas compridas para disfarçar os cortes e principalmente, olhava com um ar de felicidade e esbanjava um sorriso que lhe disfarçava o sofrimento. Ela era uma garota feliz, todos pensavam. Ninguém sabia, o quanto ela chorava a noite. E como sempre, todos julgavam pela aparecia. Um sorriso era felicidade. Mas na verdade a maioria das pessoas disfarça tristeza em um sorriso, porque no fim.. ninguém se importava

#Fatooooo

quarta-feira, 27 de março de 2013

Eu vivo um conto de fingimentos... :`[


Já senti como se nada desse certo para mim. Já quis chorar em momentos que eu tinha que sorrir. Já tive que dizer “estou bem” mesmo que estivesse estampado em meu rosto que não era bem assim. Eu vivo um conto de fingimentos. As vezes acho que ninguém percebe, como as vezes acho que ninguém se importa na verdade. Mas eu vou continuar. Não tenho mais o que fazer, só tenho que me manter firme e continuar a dizer “Estou bem, é só sono”. Quem dera fosse sono, bem, até pode ser que seja, mas ele não é, nunca o pior dos problemas.

Uma vida baseada em "Estou bem", "É só sono".



terça-feira, 26 de março de 2013

...Na hora que eu preciso de um amigo parece que só existe eu no mundo.

A Thousand Years Christina Perri

- Polo ♥ Fresno ♥

Porque eu não podia simplesmente dominar meus sentimentos ao invés de ser dominada por eles?

’Sentia minha cabeça girar, como tudo em volta. Nada era bom o bastante,  pelo nó que se formou tão rapidamente em minha garganta..e em pouco tempo me senti engasgada das minhas próprias palavras, sem sequer forças pra respirar. Meus olhos se inundaram e ao contrário de não enxergar, tudo aquilo que eu não queria ver parecia mais claro e nítido do que jamais esteve. Porque eu não podia simplesmente dominar meus sentimentos ao invéz de ser dominada por eles? Quando tudo em mim dizia que não, que eu não queria permanecer dessa  maneira,  meu coração tomava partido e insistia no sim, que sempre me machucou. O meu problema quem sabe seria esperar das pessoas, aquilo que elas nunca estiveram dispostas a dar.’ Giih Spoladore
’Sentia minha cabeça girar, como tudo em volta. Nada era bom o bastante,  pelo nó que se formou tão rapidamente em minha garganta..e em pouco tempo me senti engasgada das minhas próprias palavras, sem sequer forças pra respirar. Meus olhos se inundaram e ao contrário de não enxergar, tudo aquilo que eu não queria ver parecia mais claro e nítido do que jamais esteve. Porque eu não podia simplesmente dominar meus sentimentos ao invés de ser dominada por eles? Quando tudo em mim dizia que não, que eu não queria permanecer dessa  maneira,  meu coração tomava partido e insistia no sim, que sempre me machucou. O meu problema quem sabe seria esperar das pessoas, aquilo que elas nunca estiveram dispostas a dar.’ Giih Spoladore

Maior verdade:)

verdade simplesmente o coração não aguenta mais !!!!

domingo, 24 de março de 2013

‘Já machuquei quem mais quis perto, já tive sonhos impossiveis. já desejei quem estava longe. Já briguei a toa, deixei de fazer coisas possiveis por desejar impossiveis. Já quebrei a cara, me recompus e tornei a quebrar. Já cantei fora da canção, já dei passos errados.  Já dormi chorando, já tive peso na conciência. Já me senti presa pelas minhas emoções. Já dei o melhor de mim a quem não me merecia e deixei de dar a quem merecia. Já fingi sorrisos pra desfarçar choros. Já senti nós na garganta e também borboletas no estômago.  Já sorri até cansar, já cansei de não sorrir. Já quis fugir de mim mesma e também quis fugir de quem estava fora. Já quebrei promessas simples, já cumpri promessas impossíveis.  Já guardei segredo.  Já quis ser astronauta, bruxa, médica,  bailarina… Já acordei e dormi pensando na mesma pessoa. já estive em vários lugares diferentes, já tive vontade de estar em outros lugares. Já senti saudade de quem foi. Já senti saudades de quem ficou.  Já inventei letras de músicas e poemas. Já fiz declarações.  Já dei indiretas. Já fui irônica. Já me apaixonei. desapaixonei.Já me apeguei. Desapeguei. Já abracei, fui abraçada. Já magoei e fui magoada.  Já dancei na rua, tomei banho de chuva, furei a gelatina com o dedo na geladeira. Já quis comer alguma coisa boa sem saber o que era.  Já me escondi de medo debaixo das cobertas. Já me assustei.  Já gastei um caderno com rabiscos. Já surtei. Já me arrependi…já fiz de tudo, já vivi. Espero fazer do já o motivo de sempre sorrir.’ Giih Spoladore
 
‘Já machuquei quem mais quis perto, já tive sonhos impossiveis. já desejei quem estava longe. Já briguei a toa, deixei de fazer coisas possiveis por desejar impossiveis. Já quebrei a cara, me recompus e tornei a quebrar. Já cantei fora da canção, já dei passos errados.  Já dormi chorando, já tive peso na conciência. Já me senti presa pelas minhas emoções. Já dei o melhor de mim a quem não me merecia e deixei de dar a quem merecia. Já fingi sorrisos pra desfarçar choros. Já senti nós na garganta e também borboletas no estômago.  Já sorri até cansar, já cansei de não sorrir. Já quis fugir de mim mesma e também quis fugir de quem estava fora. Já quebrei promessas simples, já cumpri promessas impossíveis.  Já guardei segredo.  Já quis ser astronauta, bruxa, médica,  bailarina… Já acordei e dormi pensando na mesma pessoa. já estive em vários lugares diferentes, já tive vontade de estar em outros lugares. Já senti saudade de quem foi. Já senti saudades de quem ficou.  Já inventei letras de músicas e poemas. Já fiz declarações.  Já dei indiretas. Já fui irônica. Já me apaixonei. desapaixonei.Já me apeguei. Desapeguei. Já abracei, fui abraçada. Já magoei e fui magoada.  Já dancei na rua, tomei banho de chuva, furei a gelatina com o dedo na geladeira. Já quis comer alguma coisa boa sem saber o que era.  Já me escondi de medo debaixo das cobertas. Já me assustei.  Já gastei um caderno com rabiscos. Já surtei. Já me arrependi…já fiz de tudo, já vivi. Espero fazer do já o motivo de sempre sorrir.’ Giih Spoladore
-As vezes canso de ser eu mesma, de andar pelos mesmos caminhos e procurar os mesmos fins. Das mesmices, rotinas, roteiros. Canso das mesmas pessoas e dos mesmos pensamentos, dos mesmos sonhos. tenho as vezes vontade mudar, começando por mim. Mudar as roupas, o modo de andar, os sorrisos e os motivos de sorrir,os pensamentos, o jeito de agir… de ser. Mudar tudo que sinto em relação a mim, mudar minha visão de você. Mudar os caminhos e buscar novos fins sem pensar como sempre, em vão, em te ter de volta pra mim.’ Giih Spoladore
-As vezes canso de ser eu mesma, de andar pelos mesmos caminhos e procurar os mesmos fins. Das mesmices, rotinas, roteiros. Canso das mesmas pessoas e dos mesmos pensamentos, dos mesmos sonhos. tenho as vezes vontade mudar, começando por mim. Mudar as roupas, o modo de andar, os sorrisos e os motivos de sorrir,os pensamentos, o jeito de agir… de ser. Mudar tudo que sinto em relação a mim, mudar minha visão de você. Mudar os caminhos e buscar novos fins sem pensar como sempre, em vão, em te ter de volta pra mim.’ Giih Spoladore

algunspedacosdemim:

A cada ano que passa a gente ganha mais um número para somar a nossa idade, junto com ele, vem a sensação de já saber de tudo e já ter vivido o bastante. Aos 18 anos você já se sente uma pessoas experiente. Mas talvez esse seja um dos maiores erros da nossa vida. Nos fechamos à aprender e conhecer por pensarmos ser já donos do mundo, enquanto na realidade ainda há milhares e milhares de coisas a se descobrir, de caminho a trilhar e de experiências à buscar. Sempre à o que aprender, não importa com quem ou com o que.
(algunspedacosdemim)

Pra comemorar hoje meus 18 aniinhos! *—* haha
A cada ano que passa a gente ganha mais um número para somar a nossa idade, junto com ele, vem a sensação de já saber de tudo e já ter vivido o bastante. Aos 18 anos você já se sente uma pessoas experiente. Mas talvez esse seja um dos maiores erros da nossa vida. Nos fechamos à aprender e conhecer por pensarmos ser já donos do mundo, enquanto na realidade ainda há milhares e milhares de coisas a se descobrir, de caminho a trilhar e de experiências à buscar. Sempre à o que aprender, não importa com quem ou com o que.
(algunspedacosdemim)

#Fato

sábado, 23 de março de 2013

‘Me peguei chorando denovo, apegada a algo subjetivo e sem sentido que conseguia me tirar qualquer resquício de um sorriso: a distância.’  Giih Spoladore

‘Me peguei chorando denovo, apegada a algo subjetivo e sem sentido que conseguia me tirar qualquer resquício de um sorriso: a distância.’  Giih Spoladore

‘…O frio invadiu a sala, tocando cada mínimo espaço do meu corpo. Me sentia gelada, inerte e longe de mim mesma. Como uma caixa de ossos ambulante andando por ai, como a tempos li. Do que me adiantaria estar de corpo presente se minha mente, incontrolávelmente insistia em permanecer ausente…exatamente aonde eu gostaria de estar..?! A respiração apenas permanecia por ser mera convenção fisiológica, piscava lenta e pesadamente. Não queria adormecer, não dessa maneira, não com pensamento em você. E através do tempo, do frio e do vento tive que fechar mais uma vez os olhos, porque no meio de um vasto inverno descobri que repousado ainda em mim havia um verão invencível, de sonhos talvez inalcançáveis, palavras vagas e segundos perdidos. Grão por grão, se extinguia meus segundos em uma ampulheta que possui demarcado claramente seu começo, seu meio e seu fim.’ Gih Spoladore
O frio invadiu a sala, tocando cada mínimo espaço do meu corpo. Me sentia gelada, inerte e longe de mim mesma. Como uma caixa de ossos ambulante andando por ai, como a tempos li. Do que me adiantaria estar de corpo presente se minha mente, incontrolavelmente insistia em permanecer ausente…exatamente aonde eu gostaria de estar..?! A respiração apenas permanecia por ser mera convenção fisiológica, piscava lenta e pesadamente. Não queria adormecer, não dessa maneira, não com pensamento em você. E através do tempo, do frio e do vento tive que fechar mais uma vez os olhos, porque no meio de um vasto inverno descobri que repousado ainda em mim havia um verão invencível, de sonhos talvez inalcançáveis, palavras vagas e segundos perdidos. Grão por grão, se extinguia meus segundos em uma ampulheta que possui demarcado claramente seu começo, seu meio e seu fim.’ 

Realidade forte...

sexta-feira, 22 de março de 2013

A unica capaz de me entender ... E traduz sempre o que sinto em seus refrões...

‘A verdade é que ela sempre conseguiu dizer bem mais de mim do que eu mesma consigo..’ GihSpoladore
‘A verdade é que ela sempre conseguiu dizer bem mais de mim do que eu mesma consigo..’

Sozinha, agarrada a lembranças.”


“O tempo passa. Dói saber que as vezes ele passa rápido demais e leva emoções sorrateiramente com ele. Que aquele tão esperado terceiro ato, a emoção principal da história acabou antes mesmo que pudesse ler ou se dar conta de que aconteceria. O difícil de toda história? Olhar pra trás. Olhar pro investimento. Tempo, coração, emoções. Olhar pras circunstâncias. Pra toda espera tida, pros sorrisos e até as lágrimas. Olhar pro que se foi, pro que se é… pro que tanto se sonhou em ser. E olhar pra incerteza. De tanta entrega, de tanta busca, de planos.. de nada restou, de nada sobrou a que esperar. Sozinha, agarrada a lembranças.” Gih Spoladore
“O tempo passa. Dói saber que as vezes ele passa rápido demais e leva emoções sorrateiramente com ele. Que aquele tão esperado terceiro ato, a emoção principal da história acabou antes mesmo que pudesse ler ou se dar conta de que aconteceria. O difícil de toda história? Olhar pra trás. Olhar pro investimento. Tempo, coração, emoções. Olhar pras circunstâncias. Pra toda espera tida, pros sorrisos e até as lágrimas. Olhar pro que se foi, pro que se é… pro que tanto se sonhou em ser. E olhar pra incerteza. De tanta entrega, de tanta busca, de planos.. de nada restou, de nada sobrou a que esperar. Sozinha, agarrada a lembranças.” Gih Spoladore
“O meu erro, sei bem. Depositar expectativas em pessoas, num mundo onde tudo é clara e explicitamente substituível. Estragou, compra novo. Ficou velho, troca. Enjoou, joga fora. Nada é infungível mais, nada mais tem o valor que antes era dado. E eu vou na contramão, tenho aquela mania de querer ir até o fim, aquilo que chamam de “dar murro em pota de faca”.  Sou do tipo de poucas que mantém cargos iguais, mais os sentimentos sempre diferentes. Inigualáveis, feliz ou infelizmente. E assim foi pra quem não era desde o início como eu. O sentimento ficou velho, sem graça, chato e apagadinho…e foi esquecido no armário, junto a tantos outros que já passaram de igual maneira, sem serem consumidos até a ultima gota. De minha parte posso dizer, esgotei. Fui até meu limite. Eu, meu sentimento, minha infungibilidade e aquela mania chata e absorta de tentar achar coisas aonde não tem. Mais e agora? ah, eu te digo bem. É um novo começo, onde se saiu pelo mesmo lugar que entrou, dessa vez com novas expectativas, uma prévia maturidade ainda não experimentada e aqueles lugares vazios, de sentimentos que foram esgotados, esperando ainda pelo encaixe perfeito não encontrado. - se é que existe.”    Gih Spoladore
“O meu erro, sei bem. Depositar expectativas em pessoas, num mundo onde tudo é clara e explicitamente substituível. Estragou, compra novo. Ficou velho, troca. Enjoou, joga fora. Nada é infungível mais, nada mais tem o valor que antes era dado. E eu vou na contramão, tenho aquela mania de querer ir até o fim, aquilo que chamam de “dar murro em pota de faca”.  Sou do tipo de poucas que mantém cargos iguais, mais os sentimentos sempre diferentes. Inigualáveis, feliz ou infelizmente. E assim foi pra quem não era desde o início como eu. O sentimento ficou velho, sem graça, chato e apagadinho…e foi esquecido no armário, junto a tantos outros que já passaram de igual maneira, sem serem consumidos até a ultima gota. De minha parte posso dizer, esgotei. Fui até meu limite. Eu, meu sentimento, minha infungibilidade e aquela mania chata e absorta de tentar achar coisas aonde não tem. Mais e agora? ah, eu te digo bem. É um novo começo, onde se saiu pelo mesmo lugar que entrou, dessa vez com novas expectativas, uma prévia maturidade ainda não experimentada e aqueles lugares vazios, de sentimentos que foram esgotados, esperando ainda pelo encaixe perfeito não encontrado. - se é que existe.”    Gih Spoladore

quarta-feira, 20 de março de 2013

Chegou a hora de ser Maior Que as Muralhas ...

Amigos. É assim que tem que ser.





Pianinho - Tavares

So o som das vozes de vcs podem me destruir ....



Lucas e Tavares .... S2

Lindos amo muito estes dois .... Perfeitos ....

Vó ... 5 meses de saudade ...


Carta de saudade.

Hoje escrevo-lhe com lágrimas nos olhos, já que falar-te não posso mais. Nos meus sonhos mais singelos ainda posso ouvir sua voz doce e vejo seus olhos cor de mel que me medem e me conhecem profundamente. Acordo quase sempre aflita, que saudade que me dá.
Ainda ontem liguei no seu telefone fixo e fiquei esperando ansiosa que você atendesse, mas apenas chamou. Que tola! Eu bem sabia que você não atenderia, mas havia um fio de esperança dentro de mim; alguma coisa que me dizia tente. Estou crescendo e construindo meu futuro, mas o que me dói é não ter seus olhos aqui sobre mim de novo, examinando cada passo meu.
Gostaria que de onde você esteja, você tenha um banto para me benzer aonde eu for, que seus olhos ainda possam me ver, me cuidar… 
Estou com saudades de poder te contar todos os meus planos, de ouvir você me ensinando sobre as coisas da vida a partir das sua experiências. Estou com saudades de marcar aquele almoço de domingo com você, sempre fazendo de tudo pra me agradar, chegava até a cozinhar meu prato predileto só pra me ver contente.
Eu deveria ter dito o que você significa pra mim enquanto você ainda estava aqui. É por isso que eu espero que você vele meus sonhos de vez em quando… Porque antes de dormir e até durante o meu sono, eu sussurro o quanto eu sinto saudades de poder dizer que te amo.
Para minha querida avó.

terça-feira, 19 de março de 2013

me pergunto se voce pensa me mim como eu penso em você ... ONDE ESTIVER ...


“Porque um dia a gente descobre que apesar de vivermos quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos nem para dizer tudo o que tem que ser dito. O jeito é: ou nos conformamos com a falta de alguma coisa na vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras. Quem não compreende um olhar tampouco entenderá uma longa explicação.”
— Mário Quintana. 

E sempre saio machucada


E agora todos estão mentindo pra mim, e isso tá me machucando, e a mentira eu cai como uma patinha, e agora que a verdade chegou, a dor só aumentou e essa vontade de morrer por achar que você era um idiota me machucou, porque a idiota era eu, de acreditar que você era o vilão.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Cá entre nós

"Tenho há três anos um computador surrado, dotado de um esturricado HD de 80gb. Ao longo desse tempo, fui baixando discos, criando músicas, fazendo inúmeras coisas até que o espaço acabou, me obrigando a fazer um backup. Por "backup" entenda-se salvar em outro lugar os arquivos que a gente não precisa mais, mas não tem coragem de deletar pra sempre. E foi aí que percebi: eu nunca fui um cara daqueles que fica pensando durante horas o que escrever. É muito mais a minha cara sentar a mão nas teclas de forma afobada e desordenada, no melhor estilo Chico Xavier. Quem acompanha meu empoeirado fotolog sabe muito bem disso. Eu gosto de escrever sem pensar, para refletir depois, quando já estiver publicado. Já cansei de vasculhar os arquivos antigos e, por meio dos meus textos, revisar cada segundo de um passado que eu poderia ter esquecido. Minha mente se preocupa com cada vez mais coisas, e eu preciso de um backup. Por isso vejo na escrita a solução. Ela é meu backup. É como se eu tirasse da cabeça um momento, uma história, assim abrindo espaço para muitos outros momentos, mais intensos e melhores do que os antigos. E, se minhas sinapses falharem algum dia, lá estarão meus relatos para refrescar minha memória.
Portando, se algum dia você perceber que sua cabeça está cheia de histórias, dilemas, problemas a serem resolvidos, talvez seja a hora de você fazer o seu backup, ou melhor, escrever um pouco, para descarregar um pouco disso tudo. E se for uma história triste, sempre teremos a opção de mandar tudo pra lixeira."

Esses passos tímidos ecoam alto demais e, para quem não quer ser visto, isso não é nada apropriado. Esses corredores de azulejos brancos incomodam. Essas paredes frias que, mesmo que eu me mantenha longe delas, me privam do calor e do aconchego que tanto procuro, nessa noite.

São esquinas que, sem alto-falantes, emitem sons de toda sorte, e muitos deles, infelizmente, são de uma voz familiar. São suspiros aos quais estou assustadoramente acostumado. Tenho uma permanente impressão de que esses sussurros já muito me esquentaram os ouvidos, em outros noites parecidas com a de hoje. Aí eu luto para não perder a concentração nesses sons, não me soltar da corda que me aponta a direção da saída mais próxima. Desconcentrado, tudo que cuidadosamente orbita meu coração sem bater nas minhas costelas perde o controle e aí tudo que sinto é uma dor interna intermitente que segue cada batida do bumbo de uma música triste qualquer.

Desconcentrado, agarro-me ao trinco da primeira porta que eu encontro. E sempre acabo no mesmo quarto, na frente do mesmo computador, ouvindo as mesmas músicas, insone.

Parece que eu tô reclamando, mas eu vejo beleza nisso tudo.