Meus Sons

sábado, 23 de março de 2013

‘…O frio invadiu a sala, tocando cada mínimo espaço do meu corpo. Me sentia gelada, inerte e longe de mim mesma. Como uma caixa de ossos ambulante andando por ai, como a tempos li. Do que me adiantaria estar de corpo presente se minha mente, incontrolávelmente insistia em permanecer ausente…exatamente aonde eu gostaria de estar..?! A respiração apenas permanecia por ser mera convenção fisiológica, piscava lenta e pesadamente. Não queria adormecer, não dessa maneira, não com pensamento em você. E através do tempo, do frio e do vento tive que fechar mais uma vez os olhos, porque no meio de um vasto inverno descobri que repousado ainda em mim havia um verão invencível, de sonhos talvez inalcançáveis, palavras vagas e segundos perdidos. Grão por grão, se extinguia meus segundos em uma ampulheta que possui demarcado claramente seu começo, seu meio e seu fim.’ Gih Spoladore
O frio invadiu a sala, tocando cada mínimo espaço do meu corpo. Me sentia gelada, inerte e longe de mim mesma. Como uma caixa de ossos ambulante andando por ai, como a tempos li. Do que me adiantaria estar de corpo presente se minha mente, incontrolavelmente insistia em permanecer ausente…exatamente aonde eu gostaria de estar..?! A respiração apenas permanecia por ser mera convenção fisiológica, piscava lenta e pesadamente. Não queria adormecer, não dessa maneira, não com pensamento em você. E através do tempo, do frio e do vento tive que fechar mais uma vez os olhos, porque no meio de um vasto inverno descobri que repousado ainda em mim havia um verão invencível, de sonhos talvez inalcançáveis, palavras vagas e segundos perdidos. Grão por grão, se extinguia meus segundos em uma ampulheta que possui demarcado claramente seu começo, seu meio e seu fim.’ 

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