Meus Sons

sábado, 23 de novembro de 2013

meucolapso:

Quebrada pelas suas palavras. Devastada pelo seu olhar impiedoso ao pronunciá-las. Tudo o que eu temia estava bem a minha frente. E eu não era capaz de correr rápido o suficiente para longe. Só conseguia ficar estagnada te ouvindo quebrar cada pedaço iludido do meu coração. Te ouvindo dizer que eu não era o suficiente. Vendo meu chão se abrir sobre meus pés e minha alma cair fundo. Deixando que lagrimas rolassem sem rumo mesmo com sua presença ao meu lado. Era dor demais. Era amor de menos. Só queria ter sumido naquele momento. Não ter sentido como se uma parte boa fosse arrancada de mim. Como se de novo, eu não bastasse. Poderia ter silenciado o obvio. Mas talvez, eu ficasse com inúmeros “se” na cabeça. Seria pior? A duvida seria pior que a certeza que me corroeu naquele dia? Eu entrei em colapso. Sem saber quando conseguiria parar de chorar enquanto o causador das minhas lagrimas me consolava. Até ele se sentiu comovido com o desespero que emanava do meu corpo. Com a falta de controle sobre a dor. Eu não sei como agüentei. Como consegui sair de perto e me deitar em minha cama. Como fechei meus olhos e rezei para que de manhã fosse diferente. E pior, não sei como acordei e me fintei no espelho. Porque meus olhos ainda estavam vermelhos, meu coração sangrava e minha cabeça estava entorpecida. Ela tentava anestesiar os sentimentos, diminuir a derrota. O pior dia da minha vida. Senti que ninguém nunca iria me escolher. Que seria sempre a segunda opção. Quis desistir de tudo. Pensei em não ter que viver com essa dor me lembrando que perdi mais uma vez. Mas me contive. Escrevi e escrevi. Tentei me libertar da solidão através de palavras. Que ninguém leria. Mas que eram uma tentativa desesperada de dizer como me sentia. Como eu estava caída e sem forças para me levantar. Pedindo para que tudo acabasse. Desejando que as lembranças se apagassem, as vozes se calassem e minha respiração cedesse.  
Quebrada pelas suas palavras. Devastada pelo seu olhar impiedoso ao pronunciá-las. Tudo o que eu temia estava bem a minha frente. E eu não era capaz de correr rápido o suficiente para longe. Só conseguia ficar estagnada te ouvindo quebrar cada pedaço iludido do meu coração. Te ouvindo dizer que eu não era o suficiente. Vendo meu chão se abrir sobre meus pés e minha alma cair fundo. Deixando que lagrimas rolassem sem rumo mesmo com sua presença ao meu lado. Era dor demais. Era amor de menos. Só queria ter sumido naquele momento. Não ter sentido como se uma parte boa fosse arrancada de mim. Como se de novo, eu não bastasse. Poderia ter silenciado o obvio. Mas talvez, eu ficasse com inúmeros “se” na cabeça. Seria pior? A duvida seria pior que a certeza que me corroeu naquele dia? Eu entrei em colapso. Sem saber quando conseguiria parar de chorar enquanto o causador das minhas lagrimas me consolava. Até ele se sentiu comovido com o desespero que emanava do meu corpo. Com a falta de controle sobre a dor. Eu não sei como agüentei. Como consegui sair de perto e me deitar em minha cama. Como fechei meus olhos e rezei para que de manhã fosse diferente. E pior, não sei como acordei e me fintei no espelho. Porque meus olhos ainda estavam vermelhos, meu coração sangrava e minha cabeça estava entorpecida. Ela tentava anestesiar os sentimentos, diminuir a derrota. O pior dia da minha vida. Senti que ninguém nunca iria me escolher. Que seria sempre a segunda opção. Quis desistir de tudo. Pensei em não ter que viver com essa dor me lembrando que perdi mais uma vez. Mas me contive. Escrevi e escrevi. Tentei me libertar da solidão através de palavras. Que ninguém leria. Mas que eram uma tentativa desesperada de dizer como me sentia. Como eu estava caída e sem forças para me levantar. Pedindo para que tudo acabasse. Desejando que as lembranças se apagassem, as vozes se calassem e minha respiração cedesse.

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