Meus Sons
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Eu só queria que alguém nesse mundo me acolhesse no colo e entendesse cada falha de atitude que eu venho a cometer. Alguém que tirasse as malas pesadas da minha mão e me exigisse para ficar, por favor, menina, agora não é a hora de você ir embora da minha vida, fique e eu prometo que também não vou embora feito os outros.Alguém que compreendesse cada suma-daqui-eu-não-gosto-mais-de-ter-você-por-perto como o verdadeiro eu-só-quero-saber-se-você-é-forte-o-suficiente-para-ficar que, na verdade, eu gostaria de expressar mas meus trejeitos desconcertados não deixam. Alguém que não precisasse de justificativas para cada ato desesperado que eu faça nos meus dias a fim de testar quem está a minha volta. Alguém que em vez de pedir que eu pare de chorar, levante e diga que o mais sensato a se fazer é seguir em frente, deixe que eu chore no ombro e alivie toda a dor que me toma nesses momentos insuportáveis. Alguém que soubesse da minha mania de me apoiar em drogas mais fortes que eu ou das reações mais bruscas porque simplesmente eu sou covarde demais para lutar pelo que eu quero. Alguém que percebesse que eu não sou toda essa armadura de ferro e que ela só existe para que desarmem-na e consigam me fazer sentir segura sem a mesma. Alguém que lesse todas estas porcarias que escrevo antes de dormir e entendesse cada entrelinha, cada aviso que deixo passar, cada prenúncio do que eu sinto que pode acontecer se ao menos parassem de censurar cada passo que eu dou. Alguém que compreendesse minha indiferença como um pedido de prova de sentimentos. Alguém que, pela primeira vez, não desistisse de mim porque eu sou complicada demais para entender. E alguém que não fosse embora.
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