Meus Sons

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Eu fico besta como apesar da idade, ainda me sinto como uma criança que se perdeu dos pais e não lembra o caminho de volta pra casa. Às vezes eu queria jogar tudo pro alto e nascer de novo. Se não fosse pelos bons modos, acho que eu viveria pelos cantos, contando as dúvidas e cantando os medos. Não parece, mas eu morro de medo. Acho que porque todo mundo me vê sempre sorrindo e cercada de gente, fazem a ideia de que eu tenho a vida perfeita e não possuo defeitos. Quem dera! Eu sou um poço de imperfeições e não escondo. É a armadura que me mantém alinhada. E o fato de usá-la não me faz menos verdadeira, nem mais forte. Poucas pessoas me viram sem ela, frágil e insegura, com medo do escuro que qualquer criança enfrentaria. Hoje é um daqueles dias que se eu pudesse, compraria um roteiro numa loja de conveniência e viveria baseada nele. É tão difícil escolher, que eu queria poder jogar todas as opções nas mãos de alguém e deixar que decidisse tudo por mim. Hoje é o típico dia em que não lembro o caminho de casa, me perdi da minha mãe e não sei pra onde ir. Essa é a parte foda: Saber que tem que seguir, mas não saber a direção. É bem difícil deixar algumas coisas pra trás. Mas como já dizia Cazuza: "As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor."


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